Sonhar como forma de viver junto

Há mais de uma década, a região de Osório, no litoral norte do Estado, vem sendo não apenas o lugar onde a artista e professora Lilian Maus mantém seu ateliê, mas, sobretudo, um local de pesquisa, investigação e contato amoroso. De seu olhar atento à fauna, à flora, às lendas e às histórias da região, Lilian vem produzindo uma obra que trama paisagens vistas e sonhadas. A exposição Miragens – onde dormem os sonhos, em cartaz na Ocre Galeria, reúne um recorte de trabalhos desenvolvidos nos últimos três anos, cruzando elementos e fábulas da região com outras referências da artista ligadas ao seu percurso poético. Baiana de nascimento, a artista usa o deslocamento como método de trabalho e suas andanças reverberam em pinturas, instalações e vídeos, obras impregnadas de múltiplas temporalidades. A perspectiva onírica, como não poderia deixar de ser, inunda a atmosfera do ambiente.

Osório é uma cidade banhada por vinte e três lagoas. Além de toda essa água, é atravessada pelo Morro da Borússia, um dos últimos territórios remanescentes de Mata Atlântica no Rio Grande do Sul. Os ventos intensos da região, além de movimentar a usina eólica construída em sua paisagem, carregam embarcações, fazem voar os praticantes de asa-delta e alimentam lendas e fantasmagorias do lugar. Uma dessas lendas está na gênese do vídeo ‘Ygápéba’ (2021-2023), palavra que significa jangada em Tupi-Guarani.

Como nos conta a artista, “o roteiro do filme surgiu após o encontro fortuito de um manual que ensinava a fazer uma jangada, registrado em documento histórico (1703), escrito por Domingos Filgueiras e compilado pelo historiador Fernandes Bastos. Filgueiras foi o primeiro viajante a traçar um Roteiro de Viagem do Litoral Gaúcho, tão propenso a naufrágios. As cenas da embarcação incendiada são inspiradas pela lenda do Navio Iluminado, que surge em 1894, durante a epidemia de ‘cãibra de sangue’, após o naufrágio do barqueiro Gustavo Voges, na Lagoa da Pinguela, em Osório”.

Partindo deste material lendário e histórico, em pleno seio da pandemia de Covid-19, Lilian se propôs a concretizar a imagem sugerida por estas narrativas em parceria com Biel Gomes e os moradores locais, durante a residência artística Casco. No filme,  em meio à lagoa dos Barros, em Osório, ao som da trilha de Vagner Cunha, vê-se uma jangada (ygápéba) em chamas. Na areia, diante da cena, uma porção de gente vai aos poucos se reunindo para assistir ao acontecimento. Antes e depois, as pessoas aparecem sempre de costas para a câmera. São idosos, adultos e crianças que se aproximam, encantados pela imagem paradoxal – fogo, água e embarcação amalgamados pela poesia –, imagem essa que é vista por nós e por eles. Neste processo de observação, encantamo-nos duplamente, justamente por esse olhar dobrado, que nos permite ver o outro como espelho de si. Somos todos e cada um dos que naufragam, dos que sonham, dos que se reconhecem no outro. Era uma vez a distinção entre nós e eles. 

Esse ver o outro vendo nos leva para uma percepção de mundo que tira o protagonismo do individual, modo de existir tão acentuado pelo universo contemporâneo. As janelas se sobrepõem, do olhar de quem vê in loco, do nosso olhar, do enquadramento, da imagem filmada também através de uma janela. O turbilhão de um mundo múltiplo é inescapável.

É também através de janelas que as pinturas “Miragens do Exterior” (2024) e “Miragens do Interior” (2024) se organizam. As paisagens de um dentro e um fora, um lugar privado e outro comum, se misturam levando vestígios arenosos de um ambiente ao outro. Os tons, entre terrosos e azulados, ajudam a construir a ambiguidade entre o que seria o lado interno e o que seria o lado externo – de uma casa? De um farol? De uma concha? Areia desértica e mar se fundem, apontado para a ínfima distância entre tais biomas, o que também acontece na obra “Miragens: Fata Morgana” (2024), na qual referências às linhas de Nazca, no Peru, convivem com ilhas aparentemente flutuantes (trata-se de um fenômeno óptico que leva curiosamente o nome da feiticeira e meia-irmã do Rei Arthur, Fada Morgana).

A instabilidade própria das imagens produzidas por miragens irá reverberar nas demais obras da exposição, aproximando lendas e sonhos, memórias e histórias, misturando fronteiras e reivindicando nossa participação na percepção das imagens. Na série Área de Cultivo, por exemplo, é o clima aquoso que se sobressai. Os caminhos que o líquido cria em contato com o papel são os guias iniciais da artista, sugerindo por onde a pintura irá se construir. Este conjunto de trabalhos vem sendo desenvolvido desde 2010, indicando o processo contínuo do qual fazem parte. São pinturas e aquarelas quase abstratas, repletas de movimentos e formas que remetem ao universo subaquático e orgânico. Algas, raízes, borbulhos e areias flutuam em ambientes meditativos cujo título, que indica quantos trabalhos antes daquele para o qual se olha já foram feitos, sugere o comprometimento com a repetição infinitamente diferente de um processo artístico. Em algumas dessas obras, como no trabalho N140, há também um procedimento de colagem, no qual Lilian recorta e cola fragmentos de outras obras sobre as telas. Estes enxertos de pintura criam uma relação temporal interna ao trabalho, como se a área da pintura fosse também uma área arqueológica, a qual somos instigados a observar com atenção a fim de reconhecer seus vestígios e, através deles, quem sabe, desvendar desejos, escolhas, pensamentos.

Em todas essas obras e nas demais que participam da mostra, Lilian Maus nos convida a aguçar o olhar, o corpo e a subjetividade. Podemos nos afastar e nos aproximar fisicamente de cada trabalho, mas nossas memórias, devaneios e sonhos é que tecem a ponte principal com cada obra e com a galeria inteira. E com os outros visitantes. É preciso lembrar que, para povos indígenas como os Tupi-Guarani, os primeiros habitantes da região de Osório, os sonhos dizem respeito à coletividade, são instrumentos de conhecimento do mundo. Assim, as miragens que nos escapam, mas que reverberaram e suplantaram a insuficiência da linguagem falada, podem instaurar uma poética onírica comunitária, grupal, nos (re)aproximando de outras formas de viver junto.

Gabriela Kremer Motta

Pesquisadora, crítica e curadora em artes visuais

Professora adjunta do Instituto de Artes da UFRGS-DAV

Miragens – onde dormem os sonhos

O título da exposição individual “Miragens”, realizada pela artista e professora do Instituto de Artes da UFRGS, Lilian Maus (1983, Salvador/BA), na Galeria Ocre, em Porto Alegre, faz menção a um delírio. Uma miragem é um espelho feito de ar, que surge por meio da diferença de calor entre duas camadas aéreas. Mas não é sólida como um espelho, é efêmera. É como se o deserto trouxesse embutida, junto com a falta, a imagem daquilo que falta.

Esta exposição da Lilian apresenta, sobretudo, paisagens. As paisagens estão ligadas às formas de atenção de cada um. São trocas entre o que queremos ver e o que existe. Considero que tem havido um gradativo empobrecimento das atenções, um empobrecimento nos mecanismos de encontros e de trocas com os outros. A exposição da Lilian quer nos alertar sobre estas perdas, mostrando muitas formas de ver o mundo dentro e fora do espaço da galeria: pintura sobre tela e papel, v  projetado na fachada, instalação com tecido no jardim, performance e texto-imagem.

Um dos lugares por onde a artista tem andado e visto paisagens é a região de Osório, onde cresceu e desenvolveu sua tese de doutorado. Penso que a Lilian está criando com o seu fazer uma espécie de infância amadurecida. Só uma artista é capaz disso. Falo infância porque, para desenvolver uma percepção mais livre, temos de buscar um olhar quase impossível, uma atenção para as coisas em si mesmas. Assim como Barthes conceitua a escuta psicanalítica como uma tarefa muito difícil, ou seja, como uma escuta que, ao invés de procurar, “deixa surgir”. Penso que, do mesmo modo, a Lilian está desenvolvendo uma atenção que pode estar relacionada à forma de agir e de perceber da infância, pois não refuta o que quer que encontre – seja um inseto, um bugio ou um conto –, tudo é passível de atenção e de descoberta. E digo amadurecida porque, simultaneamente, não abdica da reflexão.

A artista abandona-se a uma receptividade viva e, por isso, transita por tantos meios. Ela mergulha em procedimentos muito antigos, ligados à tradição pictórica, utilizando líquidos, panos, tintas e colocando o corpo e o gesto no centro do trabalho, até chegar à produção cinematográfica movida a práticas colaborativas, na companhia de Biel Gomes e da comunidade de Osório, com personagens como Pedro e Emanuel Ávila, Paulinho Biru e Tadeu Marcelino, não-atores que atuam no filme “Ygápéba”. Desse modo, podemos dizer que o trabalho transborda o espaço da galeria de arte e ganha força política na região de Osório.

Na tese de doutorado, a artista produziu um “inventário de fauna e flora” baseando-se em procedimentos que os biólogos usavam para seus registros. Em seu trabalho, Lilian relatou:

“É nesse espaço onde a linguagem encontra a terra, a partir do trabalho do olhar e das mãos, que surgem os desenhos e poemas em prosa do INVENTÁRIO DE FAUNA E FLORA. Eles foram feitos a partir de incursões no Morro da Borússia, num movimento de abertura ao encontro com esse ambiente.”

Penso que esta é uma das chaves para o acesso ao trabalho atual. A artista faz uma catalogação que não informa os critérios que ordenam o que é registrado. A linguagem tem por centro um fundo insondável e estável sobre o qual erigimos nossas representações. A casa da infância, por exemplo, inscreve em nós as diferentes funções do habitar, carregamos conosco para todas as outras casas a imagem deste primeiro lar.  Entretanto, muito do que a artista faz tem relação com outro tipo de encontro: com a percepção de estruturas difusas, de misturas, com as metamorfoses da natureza viva. A natureza é o que derruba as nossas certezas, o que nos apresenta relações inesperadas. Aqui é bom lembrar o que escreveu Paul Valéry: “Aqueles que enxergam as coisas com exatidão demais não as enxergam exatamente, portanto.” Nas pinturas atuais da Lilian, é possível pensar um aprofundamento desse movimento de catalogação do inefável. As pinturas certamente não têm a infinidade de variações do real, mas apresentam uma abertura inclassificável no olhar do artista ao se dispor à troca com o real. O rigor científico, que tentava encontrar ordens na natureza, cedeu lugar às sobreposições improváveis, objetos difusos e fronteiras invadidas.

A pintura chamada N140, da série Área de Cultivo, nos mostra uma paisagem. Podemos deduzir que é uma paisagem pela estrutura da composição: há, por exemplo, uma área que vai da base até uma linha horizontal próxima à metade da pintura dentro da qual os objetos que ali estão são refletidos. Seria como um lago povoado de abstrações. Um lago onde estão colocadas imagens emolduradas. Poderia ser descrito como se a ordem vegetal, com suas raízes e folhas, servisse de moldura para memórias. O corpo se habitua aos lugares, às pequenas distâncias, aos mínimos sons e cheiros, incorporando isso aos seus movimentos. Se o lugar é rico e contém diferenças, estas são como ninhos para as nossas memórias. Imagino que a artista queira traduzir essa vivência do lugar na pintura. Mas nada disso é definitivo, são como escrevi no início deste texto: visões efêmeras, miragens, frutos do desejo.

Há outra pintura denominada “Fenda” que podemos classificar tanto como abstrata quanto como realista, em que a artista joga com a distração e a atenção simultâneas do olhar. Durante o processo da pintura, um gesto inicial lança um alagado de tinta sobre o tecido, a água desencadeia um sonho com a forma de um cânion e de uma cachoeira, marcas mais arbitrárias são estabelecidas com pincel em punho, mas param antes do fim para permitir que se mantenha o jogo com a dualidade entre o figurativo e o abstrato. A artista viu as marcas que ela mesma fez e colheu as formas sugeridas do espelho úmido da tela e a desdobrou, quando a tinta estava ainda úmida, em mais duas pinturas menores: “Miragens do Interior” e “Miragens do Exterior”, resultados absolutamente distintos de impressões da matriz “Fenda”. Leonardo Da Vinci também costumava ver figuras em manchas, assim como toda criança já as coletou das nuvens. Os sentidos recolhem o que surge e buscam torná-lo representação, buscam estabelecer relações consistentes com outros padrões. Este é um processo que envolve todo o indivíduo, desde o intelecto até as mais sutis lembranças corporais.

Numa tarde qualquer, um observador talvez não tenha nada para fazer, ou, quem sabe, esteja cansado e se entregue à contemplação desta pintura. Por estar desobrigado de maiores compromissos, o olhar pode se fixar e descobrir imagens novas, talvez um cavalo alado, quem sabe o mapa de um rio desconhecido ou uma cachoeira. A abstração e a liberdade permitem que o olhar se invente. Ele não precisa buscar as respostas no catálogo instantâneo para olhares necessários, pode se deixar levar pelo desejo mesmo de ver. Este jogo livre de trocas inesperadas pode se dar nessa pintura.

Não considero que a Lilian busque simulacros ou queira passar algum conceito. Ela encontra beleza, mas não faz disso seu principal objetivo. Ela traduz encontros e, por diversos meios, em função da peculiaridade de cada um, apresenta visões múltiplas. Recusando-se a separar a verdade do encontro do conhecimento, contamina-o e relativiza qualquer afirmação definitiva. É neste movimento que o trabalho da Lilian floresce.

Mário Furtado Fontanive é graduado em Arquitetura pela UFRGS e Doutor em História, Teoria e Crítica de Arte pelo PPGAV-IA/UFRGS. É professor de Teoria do Design e Semiótica na Faculdade de Arquitetura da UFRGS e também poeta e ensaísta, autor de Dentro do Oco, A mão e o número: sobre a possibilidade do exercício da intuição nas novas tecnologias e A Margem: ensaio sobre experiência e desejo.

Exposição individual de Lilian Maus na Ocre Galeria, em Porto Alegre

Há mais de uma década, a região de Osório, no Litoral Norte do Estado, vem sendo não apenas o lugar onde a artista e professora do Instituto de Artes da UFRGS, Lilian Maus (Salvador/BA, 1983), mantém seu ateliê, mas, sobretudo, um local de pesquisa, investigação e contato amoroso. De seu olhar atento à fauna, à flora, às lendas e às histórias da região, Lilian vem produzindo uma obra que trama paisagens vistas e sonhadas. A exposição “Miragens – onde dormem os sonhos”, que se inaugura na próxima quinta-feira, 04 de abril, na Ocre Galeria, reúne 31 trabalhos inéditos desenvolvidos nos últimos três anos, cruzando elementos e fábulas da região com outras referências da artista ligadas ao seu percurso poético. Baiana de nascimento, a artista usa o deslocamento na paisagem como método de trabalho e suas andanças reverberam em obras impregnadas de múltiplas temporalidades.

Na mostra, são apresentadas pinturas em acrílica, óleo, guache e aquarela sobre papel e tela. Além disso, há uma instalação no jardim da galeria – acompanhada de performance na abertura – produzida com tecido. A obra é inspirada no pampa gaúcho e na lenda do Boitatá e, a seu lado, teremos a projeção do vídeo Ygápéba, que significa “Jangada”, em Tupi-Guarani. O filme será doado ao Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) e é fruto da parceria com o cineasta e fotógrafo Biel Gomes e o músico compositor Vagner Cunha. O trabalho, realizado durante a residência artística Casco, conta com a participação de não-atores moradores de Osório, são eles: Pedro e Emanuel Ávila, Paulinho Biru e Tadeu Marcelino. A perspectiva onírica, como não poderia deixar de ser, inunda toda a atmosfera do ambiente.

Sobre a artista convidada

Lilian Maus (Salvador/BA, 1983) é artista visual e vive entre as cidades de Porto Alegre e Osório/RS. Sua formação inclui os títulos de Doutora em Poéticas Visuais e Mestre em História, Teoria e Crítica da Arte – PPGAV/Instituto de Artes da UFRGS. Graduou-se na Licenciatura em Artes Visuais no IA/UFRGS e no Bacharelado em Artes Plásticas, tendo realizado intercâmbio na Universitat de Barcelona (UB). Desde 2017, a artista atua como professora de Pintura do Instituto de Artes/UFRGS, onde coordena o Programa de Extensão Histórias e Práticas Artísticas (PEHPA).

Suas últimas publicações foram: o catálogo “Lilian Maus – obras” (UFRGS, 2023), o livro infantil “Mar de Brincar” (UERGS, 2021) e o livro de artista “Estudos sobre a terra” (Azulejo, 2017). Desde 2004, a artista vem ministrando cursos e palestras e realizando exposições em território brasileiro e internacional, tendo recebido prêmios nacionais da Funarte, do Ministério da Cultura, da PROEXT-UFPE, e, no Rio Grande do Sul, do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas em diversas categorias, além de prêmios internacionais pelo filme Travessia/Passage em festivais de vídeo no Canadá (ALTFF Summer 2019 e no World Independent Cinema Awards WICA Toronto 2021) e na Rússia (New Harvest Film Festival 2019).

Suas últimas individuais foram: “Linhas Cruzadas” (2021), Fundação Força e Luz, Porto Alegre, Vídeo-instalação “, Memórias da água”, no Canal de Irrigação Santa Terezinha, Residência Casco, Passinhos/RS (2021); “Ygápéba” (2021), Intervenção na paisagem, Residência Casco, Lagoa dos Barros, Passinhos/RS; “Navegação Interior” (2020), Casa de Eva, Campinas/SP;  “Cosmogonias Lúdicas” (2020), Sala Habitart, Porto Alegre; “Travessia por terra, água e ar” (2019), Paço dos Açorianos, Porto Alegre; 2018: “Olho d’água: por uma poética de travessia” (2018, curadoria: Márcio Harum, na Galeria Aura, São Paulo.

Os seus trabalhos em pintura, instalação e vídeo já foram exibidos, além de diversos estados do Brasil, nos EUA, no Canadá, no México, no Japão, em Portugal, na Alemanha, na Inglaterra, na Rússia, na Espanha, na Colômbia, no Chile, no Uruguai e na Argentina. Suas obras fazem parte de acervos públicos e privados no Brasil e Exterior. No Rio Grande do Sul possui obras no MACRS, MARGS, Museu do Trabalho, Pinacoteca Barão de Santo Ângelo (Ufrgs), Pinacoteca Aldo Locatelli, em São Paulo, no Instituto Figueiredo Ferraz, em Petrolina (PE), e na UNIVASF.  Atuou como gestora do espaço artístico independente Atelier Subterrânea (Porto Alegre, 2006-2015).

“Miragens – onde dormem os sonhos” pode ser apreciada até 30 de abril próximo, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 13h30min. A entrada é franca (detalhes no “Serviço”). Tambem está prevista em abril (com data definita em breve) uma Conversa com o Artista, sob a mediação da curadora Gabriela Motta.

MIRAGENS – onde dormem os sonhos
Lilian Maus
Curadoria de Gabriela Motta

Visitação
05 a 30 de abril  2024
segunda a sexta-feira | 10h às 18h
sábados | 10h às 13h30min

Ocre Galeria
Rua Demétrio Ribeiro, 535
Centro Histórico, Porto Alegre-RS

Entrada franca
Recomendação etária: Livre

Assessoria de Imprensa:
Silvia Abreu (MTB 8679-4) | 28/03